Este Blog é dedicado a todos que passaram pela Fazenda Ipanema, seja a trabalho, estudos ou passeios. Estão postadas aqui um acervo com mais de 1000 fotografias da Fazenda Ipanema e seu entorno, com intenção de preservar e manter viva a memória deste lugar tão especial, considerada como um santuário ecológico, de biodiversidade fantástica e incalculável valor cultural, patrimonial, sendo conhecida internacionalmente. Aqui todos podem reunir suas recordações e mante-las vivas em suas almas.
ENTRADA DOS DESBRAVADORES VILLAS BÔAS EM 11-11- 2012
Síntese:Atividades de Reconhecimento Local: Grotas do Pingo d'água, ao lado da Floresta Nacional de Ipanema/ ICMBio
Objetivo:Realizar o reconhecimento do entorno da Flona Ipanema, fortalecendo a consciência da Preservação Ambiental e a proteção do Morro Araçoiaba. Total de Km percorridos:aprox. 7,08 Km
Tempo:08:30 min
Dificuldade:máximo
Elevações:até 922 m
Início da da entrada por volta das nove horas, no sítio do Sr. Francislei "chico mineiro"; a área do Pingo D'água compreende um conjunto de aproximadamente 22 grotas, onde percorremos a maioria delas, sendo um local maravilhoso de Biodiversidade ímpar, com muitas cascatas e diversos ribeirões; em todo o deslocamento o grau de dificuldade da trilha atingia o grau super- pesado, com vários momentos de escaladas e desescaladas, a vegetação é muito fechada, quente e úmida; um dos pontos principais da entrada foi o encontro de uma árvore centenária Pau d'alho - Gallesia integrifolia, ou Guararema/ Guarema/ Pau-de-mau-cheiro e Ubaeté, com mais de 10 metros de diâmetro. Participaram da entrada: Ronaldo Cesar, katty Ciliane, Almiro Marques, Gilson Sanches, Luiz Bilotti, Hugo Augusto, André Klein, Marcelo Soruco, Carlos Herr (mateiro convidado dos DVB), Dri Gutierrez (convidada dos DVB), Alexis Maldonado (convidado dos DVB), Rafael Yamaguchi (convidado dos DVB), Raimundo (mateiro convidado dos DVB), Carlos Zöll (convidado dos DVB) e Alcides Cravo (convidado dos DVB).
Depoimento de uma convidada dos Desbravadores Villas Bôas
Olá pessoal,
Primeiramente gostaria de agradecer ao Ronaldo Messias, pelo maravilhoso convite de estar juntamente com os Desbravadores Villas Boas participando dessa expedição que pra mim foi um marco de desafio, superação, conquista e aventura. Foi muito gratificante!
E aos demais pela receptividade, companheirismo e ajuda nos meus momentos de dificuldade. Aprendi muito ontem com a experiência e espero poder compartilhar inúmeros momentos iguais a este ao lado de vocês.
Não há palavras que possam expressar a emoção e o sentimento que passei em cada trecho dessa minha nova conquista, mas saibam que nunca na minha vida passei por algo tão maravilhoso.
Uma experiência única que jamais vou esquecer, cada dificuldade superada, cada arranhão, cada escoriação... o esforço físico e mental me mostraram que sou muito mais capaz do que já pude imaginar.
Os locais que vi e as coisas que aprendi foram mais do que necessários pra que eu esquecesse qualquer cansaço ou dificuldade, pois estar na selva, na natureza é mais do que uma experiência... é um amor, um carinho, um sentimento inigualável!
Sei que poucos tem essa oportunidade, sei também que poucos conseguem chegar onde cheguei e isso me deixa extremamente feliz e grata comigo mesma em questão de superação, ser humano... mulher.
Obrigada à todos por terem me proporcionado esse momento tão especial!
Dri Gutierrez
Preparando equipamentos para a entrada
Preparando equipamentos para a entrada
Preparando equipamentos para a entrada
Parte do grupo antes da Entrada- da esquerda para a direita: Alcides, Rafael, Gilson, Bilotti, Hugo, Alexis, André e Ronaldo abaixado.
Desbravadora Katty
Subindo para o sertão
Subindo para o sertão
Subindo para o sertão
Subindo para o sertão
Dri Gutierrez
Ronaldo e Carlos
Ronaldo e Carlos
Subindo as grotas, a vegetação densa, o cansaço é visível
Pausa para preleção
Pequena cascata
Pequena cascata
Descendo uma das grotas
Descendo uma das grotas
Dri tomando água de cipó
Encontro do Pau- D'alho centenário
Encontro do Pau- D'alho centenário
Hora do lanche
Encontro do Pau- D'alho centenário
Encontro do Pau- D'alho centenário
Katty se refrescando na cascata
Encontro de outra cascata
Encontro de outra cascata
Subida para o sertão
Retorno da floresta
ENTRADA DOS DESBRAVADORES VILLAS BÔAS EM 15-08-2012
Síntese:Atividade de Busca e Resgate da História na Floresta Nacional de Ipanema (morro Araçoiaba), ligada ao Núcleo de Estudos Históricos e Ambientais da Flona Ipanema/ ICMBio - Iperó SP.
Objetivo:Encontro de Remanescentes Históricos dos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX Objetivo Específico: Encontro da nascente do Ribeirão do Ferro
Total de Km percorridos: aprox. 10,0 Km
Tempo:05:30 min
Dificuldade:10/05
Elevação:até 658 m
Com objetivo principal, realizar incursão de buscas na região acima da Represa do "Cobra", conhecida pelos antigos moradores, como "lagoa do pinheirinho"; aEQUIPE DESBRAVADORES VILLAS BÔAS, realizaram entrada, onde participaram do feito osDVBsRonaldo Messias, Marco Toledo, Hugo Augusto Rodrigues e o Coordenador do Nucleo de Estudos Históricos e Ambientais e Biólogo Dr, a pessoa de Luciano Bonatti Regalado.
Tendo como resultado, a localização da nascente do Ribeirão do Ferro, sendo de grande importância para o morro Araçoiaba e região desde o século XVI, é considerado o principal afluente do morro de Ipanema, foi fundamental para a subsistência dos aventureiros que alí passaram em buscas de riquezas para a casa Del- Rey e desenvolvimento socioeconômico do Brasil, como Afonso Sardinha, Domingos Pereira Ferreira e o 7º Governador Geral do Brasil Dom Francisco de Sousa.
Observa-se, em quase todo trajeto, mudanças estratégicas do curso, como desvios para movimentar rodas d'agua, malhos e moendas, auxiliando assim a rudimentar fabricação do ferro da época; desviavam para onde fosse conveniente o curso do ribeirão. Da dita nascente, é um pocinho de aproximadamente 1,50m de profundidade, nota-se no fundo da água cristalina, um pequeno movimento, como água em ebulição.
Outra importante descoberta, foi a localização de uma galeria de mineração no meio do
sertão, estava com os escoramentos da entrada ruídos, e para nossa surpresa, no
interior, havia os nomes dos mineiros que a construíram, possivelmente do final
da década de 20, quando em 1927 foi concedida uma lavra de pesquisa à Serrana
Sociedade Anônima, pelo Secretário de Agricultura Fernando Costa, do governo de
Júlio Prestes, até meados de 1960, além de farta magnetita no local. Tal
concessão de Lavra, foi precedida por pesquisas de Orville Derby, no final do
século XIX, cujas minas (de Apatita) ele apresentou-as ao Imperador D. Pedro II
em nove de Novembro de 1886."in
Registro Oficial no Diário Oficial da Provincia de São Paulo".
Ficamos surpresos ao
encontrar nas margens de uma represa na floresta, uma Raposa morta,
possivelmente foi atacada pela Onça Parda, haja vistas, haver pegadas da
mesma no local.
Ajustando o equipamento antes da entrada- Hugo e Marco
Represa do "Cobra" Pinheirinho"
Represa do "Cobra" Pinheirinho"
Espécie de Fungo
Nascente do Ribeirão do Ferro
Nascente do Ribeirão do Ferro
Presença no local de caçadores- corda, possivelmente para amarrar rede
Da esquerda para a direita, o Biólogo Luciano, e os DVBs Marco, Hugo e Ronaldo
Luciano descendo a grota
Aspecto da vegetação- muito densa
Encontro da Galeria de Mineração
Encontro da Galeria de Mineração
Encontro da Galeria de Mineração- e nomes dos mineiros que a construíram
Galeria de Mineração
DVB Hugo, observa atentamente
Hugo e Ronaldo
Magnetita
Ruínas da represa do Capoava
Ruínas da represa do Capoava
Parcial dos fornos de Ustulação do Capoava
Outra ruína no Capoava
Raposa morta
Represamento do Ribeirão do Ferro encontrado na floresta
Represamento do Ribeirão do Ferro encontrado na floresta
LANÇAMENTO DA COLETÂNEA INTERNACIONAL DEBATES PARALELOS/ ESTUDOS E OPINIÕES, COM TEMA VIVER HISTÓRIA, NO NÚCLEO DE ESTUDOS HISTÓRICOS E AMBIENTAIS DA FLORESTA NACIONAL DE IPANEMA/ ICMBio E INAUGURAÇÃO DO ESPAÇO EXPOSITIVO DO GRUPO DESBARAVADORES VILLAS BÔAS- 21 DE ABRIL DE 2012
O Biólogo e Coordenador do Núcleo de Estudos Históricos e Ambientais da Floresta Nacional de Ipanema/ ICMBio Luciano Bonatti Regalado, realizando o Protocolo de abertura do evento. Foto de Maria Carolina
O Escritor, Conferencista e responsável pela Coletânea João Barcellos falando sobre as questões de Ipanema no contexto mundial- foto de Maria Carolina
O Desbravador Ronaldo falando sobre a atuação do grupo dentro do Núcleo de Estudos- foto de Maria Carolina
Público presente, Historiadores, Jornalistas e Representantes de Instituições de apoio a cultura da região do Araçoiaba- foto de Maria Carolina
Os Desbravadores Ronaldo, Katty e o Professor Claudio- foto de Maria Carolina
Da esquerda para a direita, os Desbravadores Gilson, Marcelo e Alexandre- foto de Maria Carolina
Katty Ciliane - DVB- foto de Maria Carolina
foto de Maria Carolina
Os Desbravadores Ronaldo e Almiro, na sala recem inaugurada dos DVBs- foto de Maria Carolina
Em primeiro plano: o Historiador/ Pesquisador Adolfo Frioli, o Jornalista Jonatas, a representante de Associação em prol o Araçoiaba Débora, José Luiz e o Jornalista Tiago-foto de Maria Carolina
foto de Maria Carolina
foto de Ronaldo
Os Desbravadores Gilson, Marcelo, Historiador Frioli, Desbravadora Katty, Ronaldo e Almiro, no espaço expositor DVB- foto de Maria Carolina
ADOLFO FRIOLI- PESQUISADOR DA GEO- HISTÓRIA DA REGIÃO DO ARAÇOIABA- foto de Maria Carolina
Síntese:Atividade de Busca e Resgate da História, ligada ao Núcleo de Estudos Históricos e Ambientais da Floresta Nacional de Ipanema/ ICMBio - Iperó SP.
Objetivo:Encontro de Remanescentes Históricos dos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX
Tempo:das 08:40 às 14:30 horas Percurso: Áreas da Flona Ipanema até divisa com a fazenda Massela, 8 Km percorridos. Desbravadores: Gilson, Marcelo e Leonardo Participação especial do mateiro e Monitor Ambiental, João Hum.
Depoimento do Desbravador Gilson Sanches:
(...) Às 9h50 encontramos um “muro de pedra” retilíneo medindo 15 metros de comprimento, no sentido NW, com altura variando de 40 a 60 cm e largura entre 70 a 90 cm. Percebe-se claramente a sobreposição das pedras. A direita desse muro, em alinhamento paralelo, seguia um outro muro mais curto, mais elevado e mais largo. A frente e depois descendo em sentido de meia lua, a esquerda, há um tipo de canal, em terreno rebaixado, medindo em torno de 13 metros. A direita e acima do muro há várias outras rochas grandes (...)
(...) Continuamos subindo no sentido N, e achamos um rocha diferenciada em formato de uma bola, com diâmetro de aproximadamente 80 cm. Na parte superior em uma inclinação de 45º havia uma espécie de base plana, como se fosse um pedestal ou base da rocha, dando a impressão que ela foi tombada.
Continuando a subida encontramos diversas outra formações rochosas de diversos tamanhos e formas, como uma parede de pedra retilinia de aproximadamente uns 3 metros de altura.
foto de Gilson Sanches
Espécie de Tomate- foto de Gilson Sanches
foto de Gilson Sanches
foto de Gilson Sanches
foto de Gilson Sanches
foto de Gilson Sanches
Um pouco da biodiversidade- Louva- a- deus, camuflagem perfeita- foto de Gilson Sanches
Marcelo Soruco saboreando uma especiaria natural- foto de Gilson Sanches
Cigarra- inseto homóptero- Carineta fasciculata- foto de Gilson Sanches
Das esquerda para a direita, Leonardo, Gilson e João Hum- foto de Gilson Sanches
Pausa para o descanso- foto de Gilson Sanches
Leonardo, Gilson, Marcelo e João- foto de Gilson Sanches
Síntese:Atividade de Busca e Resgate da História, ligada ao Núcleo de Estudos Históricos e Ambientais da Floresta Nacional de Ipanema/ ICMBio - Iperó SP.
Objetivo:Encontro de Remanescentes Históricos dos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX
Total de Km percorridos: 17,340
Tempo:04:30:59 min
Dificuldade:10/05
Elevações:até 750 m Velocidade do deslocamento: de 2 a 8 km/h
Com objetivo principal, realizar incursão de buscas na região acima do Sítio Histórico denominado Afonso Sardinha, aEQUIPE DESBRAVADORES VILLAS BÔAS, realizaram entrada, onde participaram do feito osDVBsRonaldo Messias, Marco Toledo, Mairo Andrade, Luiz Bilotti,André Klein, Katty Ciliane, Almiro Marques e Carlos Rehir. Tendo como resultado, o reencontro de Remanescentes Históricos descobertos pelo Historiador/ Pesquisador José Monteiro Salazar em 1977 e 1978, e pesquisados pela Arqueóloga Margarida Davina Andreatta na década de 80 qual realizou todos levantamentos, prospecções, trabalhos de escavações, etc.. e Tese de Anicleide Zequini. Ainda, o grupo logou êxito em descobrir mais três Remanescentes Históricos acima do local mencionado (ainda para fins desconhecidos) e redescobrir de mais dois grandes fornos, estes já apresentados em literaturas; o destino destes agora, estão nas mãos dos especialistas da Floresta Nacional de Ipanema/ ICMBio, para conhecimento, registro e documentações necessárias, bem como ao IPHAN- Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, haja vistas, todo o morro Araçoiaba ser tombado pela aludida Autarquia Federal. Agradecimentos especiais a Chefia da FNI Alexandre Cordeiro e Luciano Bonatti Regalado, Grupo Desbravadores Villas Bôas, Núcleo de Estudos Históricos e Ambientais da Floresta Nacional de Ipanema e ao amigo Escritor/Pesquisador João Barcellos, nosso eterno orientador e ao Mestre Historiador Adolfo Frioli, com quem muito aprendemos.
APENAS UMA PARTE DO TRAJETO DOS DVBs- POR ANDRÉ KLEIN
SUBIDA DA EQUIPE RUMO AO SERTÃO
JÁ NA ENTRADA DA FLORESTA
DESCENDO PARA O VALE DAS FURNAS
DESCENDO PARA O VALE DAS FURNAS
REDESCOBERTA DE REMANESCENTE HISTÓRICO
APENAS UMA AMOSTRA DE SÍTIO HISTÓRICO DESCOBERTO PELOS DVB
MAIRO, RONALDO E MARCO
A DVB KATTY REALIZANDO MEDIÇÃO DA NOVA DESCOBERTA AINDA PARA FINS DESCONHECIDOS
O DVB MARCO AUXILIANDO NA MEDIÇÃO DA NOVA DESCOBERTA AINDA PARA FINS DESCONHECIDOS
REENCONTRO DE FORNO- PARTE SUPERIOR
ENCONTRO DE TRILHOS NO SERTÃO POR MAIRO E KATTY
O ENCONTRO DE UMA NOVA CACHOEIRA
O ENCONTRO DE UMA NOVA CACHOEIRA
O ENCONTRO DE UMA NOVA CACHOEIRA
O ENCONTRO DE UMA NOVA CACHOEIRA
O ENCONTRO DE UMA NOVA CACHOEIRA
O DESLOCAMENTO É COMPLICADO
O DESLOCAMENTO É COMPLICADO
O ENCONTRO DE UMA NOVA CACHOEIRA
O ENCONTRO DE UMA NOVA CACHOEIRA
NO INTERIOR DE UM DOS FORNOS REDESCOBERTOS
NO INTERIOR DE UM DOS FORNOS REDESCOBERTOS
NO INTERIOR DE UM DOS FORNOS REDESCOBERTOS
NO INTERIOR DE UM DOS FORNOS REDESCOBERTOS
NO INTERIOR DE UM DOS FORNOS REDESCOBERTOS
NO INTERIOR DE UM DOS FORNOS REDESCOBERTOS
P.E. PARA LANCHE
P.E. PARA LANCHE
P.E. PARA LANCHE
P.E. PARA LANCHE
P.E. PARA LANCHE
NO INTERIOR DE UM DOS FORNOS REDESCOBERTOS
NO INTERIOR DE UM DOS FORNOS REDESCOBERTOS ESTE ESTÁ SOTERRADO
ENTRADA DE UM DOS FORNOS REENCONTRADOS
ENTRADA DE UM DOS FORNOS REENCONTRADOS
DESESCALADA DA DESBRAVADORA KATTY
SE REFRESCANDO O CALOR ERA INTENSO
SE REFRESCANDO O CALOR ERA INTENSO
MESA DE PEDRA DA GUTA DO MONGE PRECISAMENTE ALINHADA COM OS PONTOS CARDEAIS, NORTE, SUL, LESTE E OESTE
Síntese:Atividade de Busca e Resgate da História, ligada ao Núcleo de Estudos Históricos e Ambientais da Floresta Nacional de Ipanema/ ICMBio - Iperó SP.
Objetivo:Encontro de Remanescentes Históricos dos séculos XVI, XVII E XVIII
Total de Km percorridos:5,72
Tempo:04:19 min
Dificuldade:10/05
Elevação:até 618 m
Com objetivo principal, realizar varredura em toda extensão do Ribeirão do Ferro desde o Sítio Afonso Sardinha até a parte mais baixa, limítrofe a área 1 do assentamento, aEQUIPE DESBRAVADORES VILLAS BÔAS, realizaram incursão em duas etapas, dada a grande extensão do local e grau de dificuldade.
Participaram do feito osDVBsRonaldo, Gilson, Mairo, Marcello, Marcelo (soruco), Hugo, Bilotti,André e Katty; utilizando a técnica de progressão no terreno em Leque e linha, composta de 5 integrantes descendo as margens do lado esquerdo e quatro integrantes do lado direito, todos distantes cinco metros um dos outros, tal estratégia foi empregada, principalmente pela disposição que se encontram todos remanescentes históricos até hoje encontrados(sempre estão a menos de 20 metros do leito),a meu ver, torna-se muito eficaz tal mecanismo, contudo, damos por satisfeitos em saber que no local percorrido não há mais remanescentes de relevância e significância a ser visto.
Realmente foi penosa a ação por nós desenvolvida, haja vistas, a mudança brusca da maior parte do terreno e mudanças graduais em outros, dada a grandes precipitações pluviométricas características do mês de Janeiro.
O exercício de superação, Espírito de Corpo e Companheirismo é constante.
MAPA DO TRAJETO POR ANDRÉ KLEIN
Após a entrada- foto de Gilson Sanches
A EQUIPE DVB APÓS A ENTRADA
Mairo preparando a ração de campanha
Percurso na estrada antes da entrada
Os DVB antes da entrada, em pé da esquerda para a direita: Katty, Marcelo, Bilotti, Gilson, André e Mairo; abaixados: Hugo e Marcello
AS DIFICULDADES SÃO CONSTANTES
AS DIFICULDADES SÃO CONSTANTES
AS DIFICULDADES SÃO CONSTANTES
AS DIFICULDADES SÃO CONSTANTES
AS DIFICULDADES SÃO CONSTANTES
AS DIFICULDADES SÃO CONSTANTES
AS DIFICULDADES SÃO CONSTANTES
AS DIFICULDADES SÃO CONSTANTES
AS DIFICULDADES SÃO CONSTANTES
PAUSA PARA O DESCANSO
SÃO POUCOS OS LUGARES ABERTOS
HORA DA ALIMENTAÇÃO
KATTY a nova Desbravadora eleita MASCOTE DVB, menina de fibra e bravura
Desbravadores protegendo a nova integrante Katty
Desbravadores protegendo a nova integrante Katty e o seu pai Ronaldo
Mairo preparando a ração de campanha
Mairo preparando a ração de campanha
A esquerda André, Gilson- foto de Gilson Sanches
Marcelo recolhendo lixo na orla da mata- foto de Gilson Sanches
PALESTRA POR JOÃO BARCELLOS EM 10 DE DEZEMBRO DE 2011 NO NÚCLEO DE ESTUDOS HISTÓRICOS E AMBIENTAIS DA FLONA IPANEMA/ ICMBio- Lançamento do livro do fabuloso Araçoiaba ao Brasil industrial
DA ESQUERDA PARA A DIREITA, BARCELLOS, E OS DESBRAVADORES GILSON E MARCELO
Barcellos, Gilson e Marcelo Soruco
O ESCRITOR BARCELLOS PALESTRANDO
DA ESQUERDA PARA A DIREITA , O DVB GILSON, BARCELLOS E ADOLFO FRIOLI
EXPEDIÇÃO DE 19 DE NOVEMBRO DE 2011- EM BUSCA DA CRUZ DOS ESCRAVOS
Reunidos para mais uma Entrada, os Desbravadores Villas Boas André, Cássio e Gilson, em busca da "Cruz dos Escravos", contaram com a participação especial do Guia/ Monitor Ambiental da FLONA Ipanema João Hum e o mateiro Anésio; totalizando a distancia percorrida de Onze mil e oitenta e quatro metros (11,84 Km) devidamente aferidos, no tempo de Cinco horas e trinta e quatro minutos (5:34 min), percorrendo áreas da Fazenda Santo Antonio da Colina, Fazenda Fraiane, Sítio Pedro Caruncho e Floresta Nacional de Ipanema, descendo e subindo grotas íngremes e profundas com variabilidade do terreno na escala de 01 para 04, atingindo perfis de elevação até 938 metros de altura, com condições climáticas úmido e quente; poucas pessoas conseguiriam tal feito face às adversidades. Há de se destacar que na grota "Chora menino" (referida prende-se ao fato de que um menino foi morto por uma Onça pintada há muitos anos) local da suposta cruz muito conhecida pelos sitiantes do entorno de Ipanema, apenas foi encontrado o buraco em formato quadrado de aproximadamente 0,80 cm. Concluímos que a mesma seria um [Marco de divisa] da Real Fabrica de Ferro de Ypanema, pois na parte superior havia a "Cruz de Malta", talhada em ferro fundido de acordo com relatos dos mateiros.
Outro destaque foi o encontro da Peróba- rosa (Aspidosperma polyneuron) chegando medir ate 50 metros de altura quando na fase adulta, há raros exemplares desta maravilhosa espécie em nossa região, acredito estar ameaçada de extinção ou já extinta. E o encontro da Lendária Lagoa Dourada.
Trajeto da Expedição por André Klein
Gilson e André analisando o amontoado de pedras e..... foto de Gilson Sanches
O resultado: Cristais- foto de Gilson Sanches
Ao fundo a grota Chora menino, local da suposta Cruz dos Escravos foto de Gilson Sanches
Marco de divisa do Serviço Geográfico do Exercito, ainda delimita a Floresta Nacional de Ipanema de outras propriedades no Morro de Ipanema- foto de Gilson Sanches
Zerando a Bússola com o Marco- foto de Gilson Sanches
foto de Gilson Sanches
O encontro da Lagoa Dourada- foto de Gilson Sanches
Lagoa Dourada- foto de Gilson Sanches
Caeté florido- uso medicinal para Diabetes- foto de Gilson Sanches
André (em pé) e João Hum analisando o forno de cal encontrado foto de Gilson Sanches
Panorâmica do lado de Araçoiaba- Faz. do Fraiane foto de Gilson Sanches
Equipe do dia 19/11/2010- da esquerda para a direita o Desbravador Gilson, o Guia João , o mateiro Anésio, Cássio e André o mais novo integrante do Grupo DVB- foto de Gilson Sanches
Peróba- rosa (Aspidosperma polyneuron) foto de Gilson Sanches
Por João Barcellos
EXPEDIÇÃO DE 10 DE SETEMBRO DE 2011
NA TRILHA DO DPF.
Entrada por volta da 09:30 horas e saída por volta das 15:00, tendo como objetivo, o encontro de remanescentes históricos de Domingos Pereira Ferreira (Séc. XVIII); percorrido aprox. 3100 m, onde logramos êxito em localizar parte do que seria um grande engenho. Anteriormente foi descoberto pela Equipe de José Monteiro Salazar e Margarida Davina Andreatta entre os anos 1977 e 1978, porém a História escrita da época dizia: "Represa construída no século XVIII, para fins desconhecidos"
Antes da entrada no sertão, da esquerda para a direita: Gilson, Barcellos, Hugo, Ronaldo e Marco.
Encontro de armadilha para animais silvestres
Escória/ borra de fundição
Igapó em meio ao sertão
Gilson e Barcellos
Besouro, uma pequena amostra da biodiversidade
CIGARRA
Camuflagem
Cavidade côncava na rocha
O encontro com o Ribeirão do Ferro
A Equipe Desbravadores localiza uma represa do SÉCULO XVIII
Possivelmente o remanescente Histórico por nós encontrado, pertence ao engenho de Domingos Pereira Ferreira, sendo construída após o encerramento dos trabalhos de Afonso Sardinha (sec. 16 e 17); "a julgar pelo tipo de construção no traço de engenharia militar para levantamento de fortificação e barragem no conceito arquitetônico dos Sécs 16 e 17, e também pela disposição do tanque para nivelamento do fluxo d'agua para movimentar o engenho industrial" [JB. 10.09.2011]
REPRESA DO SÉCULO XVIII
REPRESA DO SÉCULO XVIII
REPRESA DO SÉCULO XVIII
REPRESA DO SÉCULO XVIII
REPRESA DO SÉCULO XVIII
REPRESA DO SÉCULO XVIII
REPRESA DO SÉCULO XVIII
REPRESA DO SÉCULO XVIII
REPRESA DO SÉCULO XVIII
REPRESA DO SÉCULO XVIII
Comemorando o achado da represa do sec XVIII
Espécie de Cipó
Abertura na árvore feita por ave, possivelmente Pica-pau
Em 26 de Agosto de 2011, a Equipe Desbravadores Villas Boas foi honrada em ter publicações no site NOÉTICA, referido é acessado por toda comunidade internacional "Intelectual" da áreas de História, Filosofia, etc.. contendo Gêneros Literários diversos, desde questões Sociais, Políticas, Econômicas, Educacionais, Teatro, Cinema, etc.. Somando união de esforços do Centro de Estudos do Humanismo Crítico de Portugal e América Latina, TerraNova Comunic, Grupo Granja, Eintritt Frei, En Vivo y Arte, Houston Literary Group, Jeróglifo, Associacion Quetzal e Núcleo de Estudos Históricos e Ambientais da FLONA Ipanema.
Conforme noticiado na imprensa escrita em (15/08/2011) fazendo alusão ao aniversário de Sorocaba e as recentes descobertas de um Sítio Arqueológico encontrado numa área de difícil acesso no interior da Floresta Nacional de Ipanema (Iperó- Brasil), estes formados por ruínas de aspecto "muros de taipa em rochas" (Remanescentes Históricos), informado ainda que o achado poderá mudar toda a História de Sorocaba e região, e que encontra-se em fase de pesquisas, os Desbravadores Villas Boas começam mostrar seus trabalhos, ideais, e a permanente preocupação com a História da região, bem como, o incentivo à Preservação do Patrimônio Histórico e o MEIO AMBIENTE. Confira o link abaixo:
Palestra em 28 de Maio no Núcleo de Estudos Históricos e Ambientais na Floresta Nacional de Ipanema, com o Escritor, Pesquisador e Conferêncista, Profº João Barcellos, qual abordou o tema: "A Mobilidade Socioeconômica do Sec. XVI"; falando sobre a importância do Afonso Sardinha (o velho).
Da esquerda para a direita: Marco, Ronaldo, Barcellos, Hugo, Marcio e Almiro.
A Equipe Desbravadores Villas Bôas é composta por Pesquisadores apaixonados pela rica História e exuberante Biodiversidade existente na Floresta Nacional de Ipanema.
É formada por profissionais de várias áreas de atuação e conhecimentos, o que faz o diferencial da equipe aumentando a coesão, tendo em comum anseios e aspirações fundamentais para o sucesso da equipe, como: a Sobriedade, a Determinação, a Iniciativa e a Bravura.
Percorremos lugares que poucos consegueriam chegar, onde os riscos, o desconforto, as dificuldades e a fadiga são constantes, o exercício de Superação ocorre à todo instante em cada membro da equipe; tudo em nome da Preservação Ambiental, da História e da Cultura local.
Logo da Equipe Desbravadores (rascunho)- os dois Pentagramas que simboliza os cinco elementos: Terra, Agua, Ar, Fogo, Espírito (há outras definições)... A Onça Pintada animal topo de cadeia, sendo símbolo da Fauna Nacional, utilizada para representatividade de grandes Instituições e Autarquias do Brasil pela sua bravura, astúcia e perspicácia. O nome da equipe homenageia os irmãos Villas Bôas, tidos como grandes Sertanistas, Indigenistas e Desbravadores que muito contribuiram para o desenvolvimento do nosso país abrindo mais de 1.500 Km de picadas no sertão, onde surgiram vilas e cidades. Tudo dentro de um círculo que representa a Totalidade, a Perfeição, o Infinito, a Eternidade e a Conquista de Objetivos.
Logo da Equipe: D. V. B, Desbravadores Villas Boas. Homenagem aos irmãos Villas Boas, em especial a Orlando, tido como grande Sertanista e Indigenista, sempre levando os ideais do desbravamento e o respeito a nossa fauna e flora, bem como, "as gentes da terra", pousa ao lado da Onça- pintada, que era uma companheira constante nas entradas, desbravado mais de 1500 Km de sertão no coração do Brasil, fundando povoações e cidades, contribuindo para o desenvolvimento do país.
Ao fundo, o morro Araçoiaba onde realizamos a maior parte dos nossos trabalhos, o pôr do sol no morro representando a beleza deste fenômeno diário, e abaixo a assinatura do Afonso Sardinha, o primeiro homem a fazer correr o ferro em solo Americano, à quem teve coragem e a honra de começar a siderurgia por aqui, o qual, mais de 400 anos após, estamos redescobrindo seus feitos, descobrindo coisas novas, e posteriores contribuições para a História do nosso país.
Reunião em 22 de Abril de 2011 no ICMBio- Floresta Nacional de Ipanema, para integração e efetivação do grupo Desbravadores junto ao Núcleo de Estudos Históricos e Ambientais, "Integração Cultural" "Agradecimentos Especiais ao nobre Dr. Luciano Regallado pela oportunidade e sensibilidade quanto às questões Ambientais e Culturais contidas em Ipanema, além do esforço pessoal sem limites para a manutenção da História e tudo relacionado com aquele local".
SEEEEEEEEEELVA!!!!!!!!!!!
EXPEDIÇÃO DE 06 DE FEVEREIRO DE 2011
Bilotti realizando o Geoposicionamento do que encontramos e Gilson tomando as anotações- "O seu blog e o site do Hugo são nossas referências. E prova incontestável q não há obstáculos p/ a nossa imbatível equipe de Desbravadores... Exploramos pontos e locais q pouquíssimas pessoas conseguiram atingir. Isso modestamente é um grande motivo de orgulho e satisfação. Nossa equipe é incrível, formada por pessoas c/ caracteristicas, formação e ocupações bem diferentes, mas qdo entramos na mata, nos tornamos iguais sob e sobre o magnífico e magnético manto verde do Araçoiaba". Depoimento de Gilson Sanches às 19:45 de 07/02/2011
PARTE DA "EQUIPE DESBRAVADORES", DA ESQUERDA PARA A DIREITA: PAULO, PAREJA, MIRO, HUGO, GILSON, BILOTTI, MARCELO E CASSIO. SRS. MIRO E PAREJA, PESSOAS MUITO ESPECIAIS, HOMENS DE RAÇA E BRAVURA, PROFUNDOS CONHECEDORES DO SERTÃO, AMBOS EXÍMIOS NO RECONHECIMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS E TUDO RELACIONADO COM A SOBREVIVÊNCIA NO MEIO; SR. MIRO MOROU APROXIMADAMENTE 31 ANOS NO SERTÃO DE IPANEMA NAS GROTAS DO PINGO D'AGUA. APESAR DA SUA IDADE E OUTRAS LIMITAÇÕES ATÉ MESMO DE SAÚDE, JA PRESENCIEI MIRO REALIZAR DESESCALADA AGARRADO EM ÁRVORE E CIPÓ (AMBOS MOLHADOS DE CHUVA), UNS 25 METROS GROTA ABAIXO, E DEPOIS REALIZAR A ESCALADA PARA O CAMINHO DE VOLTA, DETALHE, (SEM EQUIPO DE SEGURANÇA); DURANTE A NOITE É AÍ QUE O HOMEM ANDA MAIS, PARECE QUE TODOS SEUS SENTIDOS FICAM AGUÇADOS, E SE INCORPORA COMO PARTE DA SELVA, SE DESLIZA ENTRE GALHOS E CIPÓS COM MUITA FACILIDADE E O MÍNIMO DE RUIDO. QUE FIQUE CONSIGNADO NESTE BLOG OS SINGELOS AGRADECIMENTO PARA ESSES DOIS HOMENS TÃO NOBRES NA MANEIRA SIMPLES DE SER... DE AMAR O SERTÃO... OS AMIGOS.... E TUDO QUE O CRIADOR NOS DEIXOU. RONALDO.
PRA MIM FOI 19 KM DEVIDO A FORMA QUE O SATÉLITE REALIZA A AFERIÇÃO
A TÍTULO DE CURIOSIDADE
CLASSIFICAÇÃO DAS TRILHAS
NÍVEL 1OU CAMINHADALEVE:É PARA TRILHAS JA DEMARCADAS E POR UM TRECHO PEQUENO, E POR PESSOAS SEM PREPARO FÍSICO, NORMALMENTE NÃO DURA MAIS QUE 01 HORA. NÍVEL 02 OU CAMINHADA MÉDIA: É PARA INICIANTES E AMADORES COM UM POUCO DE PREPARO FÍSICO, SÃO SUBMETIDOS A MAIOR ALTURA E ALTITUDES, O TERRENO POSSUI VARIAÇÕES, E A CAMINHADA NÃO ULTRAPASSA 2 HORAS. NÍVEL 3 OU PESADO: "nesta categoria as coisas se complicam, pois abrange desde as caminhadas com duração superior a 3 horas com uma variação de altitude e alturas. As distâncias são muito maiores e a sua autonomia deverá ser total com relação à segurança, alimentação e subsistência. Nesta categoria se encaixam as caminhadas realizadas em serras e montanhas. Indicada somente para quem tem bom condicionamento físico e bons conhecimentos de navegação e sobrevivência". NÍVEL 4 OU SUPER PESADO: QUANDO ALÉM DAS EXIGENCIAS DAS DO NÍVEL 3, HÁ MOMENTOS DE ESCALADAS E DESESCALADAS EM TERRENOS INVARIÁVEIS, COM GRANDE RISCO DE ACIDENTES. NÍVEL 5- SITUAÇÃO EXTREMA: EU CONHEÇO COMO AS EXECUTADAS EM ENTRADAS MILITARES, AS SITUAÇÕES CHEGAM AO EXTREMO. EX. (INCURSÕES DIURNAS E NOTURNAS EM QUE ESTÃO PRESENTES OS NÍVEIS 2,3 E 4, EM MEIO A FORTES INTEMPÉRIES ENTRE OUTRAS),
ASPECTO DA VEGETAÇÃO FECHADA, AINDA SAIU UMA FOTO, AOS FUNDOS A GRÓTA "CHORA-MENINO", A FLORESTA É FECHADA E ÚMIDA, O SOL CHEGA COM DIFICULDADE NOS FUNDOS DAS GROTAS ONDE PASSAMOS.
ESTALEIRO, GIRAU OU PULEIRO, PELOS INDÍCIOS FOI ABANDONADO HÁ ALGUNS MESES, UTILIZADO PARA A CAÇA DE PACAS, AINDA HÁ PESSOAS QUE NÃO TEM CONSCIÊNCIA.
Armadilha para Tatú
O MANDACARÚ QUE NÃO É DA FLORA LOCAL, UM EXEMPLO DE SIMBIOSE E RESISTÊNCIA, O MESMO RESOLVEU CRIAR VIDA SOBRE UMA PEDRA, EM DIMENSÕES, É SEMELHANTE AO EXEMPLAR ENCONTRADO NO SÍTIO HISTÓRICO DO AFONSO SARDINHA NA FLORESTA NACIONAL DE IPANEMA, OU SEJA: "É CENTENÁRIO"
INTERESSANTE SÃO AS FISSURAS ABERTAS NAS PEDRAS EM FORMA DE "LOCAS" SEMELHANTES A ENTRADA DE CAVERNAS, HÁ ENTRADAS QUE CABEM UM HOMEM ADULTO EM PÉ, TAIS SERVEM PARA ABRIGO DE ANIMAIS DA FAUNA LOCAL, COMO ENCONTRAMOS VESTÍGIOS
DURANTE A EXPEDIÇÃO, APÓS SEIS HORAS NO SERTÃO, O DESCOBRIMENTO DE UMA PECULIAR SOBREPOSIÇÃO DE ROCHAS EM ARENITO, TEM-SE A IMPRESSÃO QUE A PEDRA VAI CAIR A QUALQUER MOMENTO, A MESMA POSSUI DIMENSÕES APROXIMADAS DE CINCO METROS DE ALTURA, UM DIÂMETRO DE APROX. 20 METROS E A BASE QUE SUSTENTA A GRANDIOSA PEDRA TEM APENAS QUATRO METROS E VINTE CENTÍMETROS. FOI BATIZADA PELA NOSSA EQUIPE DE "PEDRA DO PAREJA"
Após quatro horas e meia de caminhada no sertão de três fazendas aos arredores do morro de Ipanema, localizamos a imponente Figueira, comparando com a Figueira existente no Vale das Furnas no IBAMA que tem 500 anos, esta encontrada por nós deve ter bem mais de 500 anos. É de se admirar o tamanho das raizes e a altura da mesma. Normalmente a Figueira cresce na beira de ribeirões e retém grande quantidade de agua, na época da fundição de ferro no morro de Ipanema, a única madeira que não era utilizada como combustível para derreter a magnetita era a Figueira.
Em entrada no sertão das fazendas aos arredores do morro de Ipanema no dia 06 de Fevereiro de 2011, por volta das nove horas e saida às dezoito e trinta horas, sendo percorridos aproximadamente 10.826 m, segundo aferição por instrumento, mas pra mim totaliza 19 Km; após cinco horas de incursão deparamos com remanescentes de dois fogões à lenha.
Segundo relatos do Sr. Pareja, o mesmo tomou conhecimento dos fogões no início da década de 1960 e já se encontravam em ruínas, referidos pertenciam a um famoso proprietario de fazenda conhecido como "marquinhos pires" , que era muito conhecido na região por ser um Homem de grandes posses e também pela maneira que torturava seus escravos.
Certo dia um escravo fugiu de seus domínios e marquinhos fora encontra-lo na cidade de Itapetininga, amarrou o escravo na sela de seu cavalo e o trouxe arrastando até Campo Largo, atualmente Araçoiaba da Serra, chegou somente os ossos do negro.
Certa vez, um negro ficou admirando as botas do seu patrão e este indagou ao negro o motivo pelo qual olhava tanto para as botas, o escravo respondeu que as achavam lindas e desejava possuir um par de botas também, imediatamente marquinhos na sua imensa maldade cortou dois pedaços de couro crú molhados e costurou fazendo o formato dos pés do negro, a pobre alma não se contentava de tanta felicidade, marquinhos acrescentou: -"agora você vai cuidar de toda a negrada para mim seu mardito" .
Fato é que, o couro molhado é macio, depois que o couro secou, o negro não conseguia parar em pé e gritava de dor, após alguns meses o patrão autorizou o escravo a tirar as "botas" , estava tudo lavrado de sangue em estado de putrefação, os dedos amontoados e atrofiados. Escravo que não prestava para marquinhos, ele amarrava uma pedra no pescoço e jogava dentro de um de seus dois tanques que juntando os dois somam aproximadamente 150 alqueires de agua ou mais.
Um escravo estava na mata a cortar bambús, subitamente chega marquinhos montado a cavalo, já ralhando com o escravo e começa desferir golpes com um reio de surrar boi, o negro cai de joelhos e clama a Deus e Nossa Senhora Aparecida, no mesmo instante o cavalo da um salto e joga o "sinhôzinho" contra os talos de bambú pontiagudos. Alí termina a vida de "Marcos Pires", o escravo joga seu patrão na cela do cavalo e ruma para a casa grande. No mesmo dia todos daquelas paragens estavam velando o defunto, por volta das 00:00min, começa uma grande ventania, todas as velas se apagam... após os ventos... correram acender as velas e para surpresa de todos... o corpo já não estava mais ali. Depoimento de Pareja- Araçoiaba da Serra.
FAZENDA S. BENTO, VIZINHA DE IPANEMA
Expedição nas Grotas do Pingo D'agua- Floresta Nacional de Ipanema
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